quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Orgulho e segurança: uma ponderação de princípios

Vamos falar de segurança. Não a segurança pública, mas a tranquilidade trazida pela sensação de escrever bem.

Muitas pessoas ficam angustiadas com o fato de não conseguirem avaliar se seus próprios textos estão bem redigidos. Como fazer esse teste?

A mais primária das dicas é: leia o seu texto em voz alta. Esta é a técnica mais eficiente que está disponível para você no meio de qualquer madrugada. Mas não estamos aqui neste blog em busca do trivial, não é?

A melhor avaliação do seu texto (ou, numa visão mais abrangente, da sua qualidade como autor) só poderá ser feita por pessoas melhores que você. Isso exige que você se mostre aberto a críticas.

Por que fazer isso, meu amigo? Porque escrever é sempre uma ação voltada para o outro.



Pode parecer estranho, mas há quem escreva artigos para publicações movido unicamente por um sentimento de satisfação pessoal. Essa é uma ótima forma de redigir muito mal. Se você não se preocupa com o seu leitor, será mal avaliado por ele e poderá passar imagens pessoais das mais inesperadas: desleixado, confuso, obscuro, superficial, pedante e por aí vai.

Sem querer incorporar aqui uma daquelas fórmulas curingas de autoajuda, não posso deixar de observar que o melhor autor de textos jurídicos (sejam eles petições, artigos ou o que quer que seja) será aquele que puder colher as impressões dos seus alunos, professores, estagiários, colegas...

Dê uma olhada em sua volta e descubra que tem sempre alguém disposto a opinar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Legal!!! Isso é importantíssimo!! Quem escreve não escreve para si, e sim para os outros. Pedir a opinião de outrem é prova de humildade e confiança. Isso é o essencial.

Joice Araujo ( Teresina-PI)

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